sábado, 13 de junho de 2009

Vendedores, eles não prestam.

Olá queridas e inexistentes pessoas que acompanham toda essa loucura que é a vida!
Eu como artista plástica (sentiu o egocentrismo? ãh?) sou assídua frequentadora de papelarias. Desde molekota... (assim "Manhêeeee! Traz lapizeira da lojinha pra mimmm!?")
Com o tempo, isso em nada mudou. Só piorou, como tudo na vida.
Estava eu + meu amigo Fanfarra (quem não gostaria de ter um amigo chamado 'Fanfarra'? fala aê...) na Caçula do centro, caçando papel pra pintar como se fosse agua no deserto. Encontramos um vendedor dando sopa. PQ sabem... eles parecem q correm da gente quando REALMENTE queremos comprar alguma coisa, e é claro, chovem quando só queremos dar uma olhada e sair correndo. Apareceu um, novinho com cara de "estou gastando minha vida akê...". Não tiro a razão dele, mas como diz amigo meu "quem mandou não estudar?". Paramos o coitado e perguntamos do papel. Você, artisticamente leigo leitor, não sabe que os papéis vêm cortadinhos... pra você enrolar e pôr debaixo do sovaco. Todos os papéis estavam enrolados... em rolos de 20 METROS cada. Se a simples folha custa 26 reais, 20 metros... faça as contas...

Parei.

Olhei cheia de amor no coração pro coitado do vendedor e disse:
- Olheannn... eu sei que não é culpa sua, que você não tem nada com isso, que é culpa dos seus superiores... mas por favor, diga ao seu superior que seria muito bom se ele mandasse cortar os papéis.
Neste momento ele parou e fez a tradicional cara de nádegas para mim. Cara de cu mesmo... Eu respirei fundo e tentei manter o amor em meu coração.

- Eu sei que não é culpa sua... mas eu gostaria que você falasse com ele que os clientes estão reclamando, pq senão ele nunca vai saber. - Então ele reforçou a cara de nádegas.

Senhoras e senhores, me subiu uma raiva... me senti Alexandrada ('A viagem"/ oi?) e Jack Nicholson se apoderou de meu corpo. Eu olhei com meus melhores olhos vermelhos e disse:

- Se for necessário, diga que eu te ameacei com uma faca (OLHA-A-FACA!!). - E então ele me deu uma risadinha faceira... NÃO! Com minha cara mais sombria sentenciei:

- É sério.


Ele parou com a cara de nádegas e de sorrir. Deveria ter feito isso desde o início. Fanfarra, que acreditou em mim tanto quanto o apalermado prestador de serviços da loja, me tirou dali arrastada. Antes que eu tirasse minha Gillete do beiço.


'Tô de brincks galerë...

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