segunda-feira, 15 de junho de 2009

Meu cabelo não presta

Alô você, que passou esses dias louco para encontrar um novo post, aqui no Eu Nunca Prestei!
(Pausa dramática)
Eu sei que isso não é verdade, mas me deixem ser feliz e acreditar nisso apenas por um segundo (blogueira carente).

Primeiramente gostaria de dizer que o Joselito, apesar de esquecido, é um ótimo exemplar de marido, e me faz parecer a Bruxa Má o Oeste de tão boa praça. De acordo com grande parte das opiniões ele é “totalmente pegável”, “bonitão” e “dou condições forever” (disseram isso mesmo!), além de ter usado botinha ortopédica na infância.
E ele fez um jantar pra nós para se desculpar pelo dia dos namorados, por isso este pedido público de desculpas (não dou ponto sem nó).
Voltando ao post de hoje...
Meu cabelo não presta.
Claro que alguém esta dizendo “que é isso... todos são feitos por Deus, somos todos lindos...”
Ah, é? Quero ver Deus acordando como o Urso do Cabelo Duro.

Estava eu pegando meu santo metrô para ir à faculdade quando parei na frente de uma alcatéia de moleques do segundo grau, com aqueles penteados loucos, com o cabelo descolorido, e pensei: “Esse é o tipo de futuro adulto que olha suas fotos e se arrepende dos erros da juventude. Pior: pensam em como era bom quando tinham cabelo.”
Com isso comecei a refletir sobre o como funcionam os tipos de cabelo em geral. Tem o intratável... o famoso “seu cabelo é de henê, se chover vai encolher!”. O liso fica horrível quando sujo, tem que ser lavado todos os dias. O meu, encaracolado, só fica bonito sujo, então ficamos com fama de porcas...

Um belo dia de minha poética vida encontrei com uma conhecida que virou e disse “mas você passa muito creme no cabelo...”. Ela queria que eu passeasse linda e bela na rua assim?

Quem me chamooouuuuu?
Somos escravas do creme para pentear, as pessoas dotadas de cachinhos. E sacanaedas por isso também. Um dia fui eu repor meu estoque quando li no verso da embalagem:

“Você tem os cabelos rebeldes e com vida própria?!”

Diga-me você, descabelado leitor, tem como não usar algo que vem escrito isso no verso? É muito senso de humor, e espírito esportivo da parte do consumidor.

Foi feito pra gente, Totó!
Com uma vida assim ainda se tem que ouvir “Nossa, você usa muito creme no cabelo.”
Eu repondi que é melhor do que usar formol. E então a menina respondeu que usa formol pra não ter que passar a mesma quantidade de creme que eu. OI?
O mesmo formol que é usado pra isso:


Conservar a mente sempre jovem, ué!
E pode causar isso:


Era só pra retocar a raiz!!

Prefiro o creme para pentear que zomba da minha cara. E o uso com orgulho, afinal ou Deus me dava doçura ou cachinhos. Todos sabemos o que ele escolheu.

sábado, 13 de junho de 2009

Vendedores, eles não prestam.

Olá queridas e inexistentes pessoas que acompanham toda essa loucura que é a vida!
Eu como artista plástica (sentiu o egocentrismo? ãh?) sou assídua frequentadora de papelarias. Desde molekota... (assim "Manhêeeee! Traz lapizeira da lojinha pra mimmm!?")
Com o tempo, isso em nada mudou. Só piorou, como tudo na vida.
Estava eu + meu amigo Fanfarra (quem não gostaria de ter um amigo chamado 'Fanfarra'? fala aê...) na Caçula do centro, caçando papel pra pintar como se fosse agua no deserto. Encontramos um vendedor dando sopa. PQ sabem... eles parecem q correm da gente quando REALMENTE queremos comprar alguma coisa, e é claro, chovem quando só queremos dar uma olhada e sair correndo. Apareceu um, novinho com cara de "estou gastando minha vida akê...". Não tiro a razão dele, mas como diz amigo meu "quem mandou não estudar?". Paramos o coitado e perguntamos do papel. Você, artisticamente leigo leitor, não sabe que os papéis vêm cortadinhos... pra você enrolar e pôr debaixo do sovaco. Todos os papéis estavam enrolados... em rolos de 20 METROS cada. Se a simples folha custa 26 reais, 20 metros... faça as contas...

Parei.

Olhei cheia de amor no coração pro coitado do vendedor e disse:
- Olheannn... eu sei que não é culpa sua, que você não tem nada com isso, que é culpa dos seus superiores... mas por favor, diga ao seu superior que seria muito bom se ele mandasse cortar os papéis.
Neste momento ele parou e fez a tradicional cara de nádegas para mim. Cara de cu mesmo... Eu respirei fundo e tentei manter o amor em meu coração.

- Eu sei que não é culpa sua... mas eu gostaria que você falasse com ele que os clientes estão reclamando, pq senão ele nunca vai saber. - Então ele reforçou a cara de nádegas.

Senhoras e senhores, me subiu uma raiva... me senti Alexandrada ('A viagem"/ oi?) e Jack Nicholson se apoderou de meu corpo. Eu olhei com meus melhores olhos vermelhos e disse:

- Se for necessário, diga que eu te ameacei com uma faca (OLHA-A-FACA!!). - E então ele me deu uma risadinha faceira... NÃO! Com minha cara mais sombria sentenciei:

- É sério.


Ele parou com a cara de nádegas e de sorrir. Deveria ter feito isso desde o início. Fanfarra, que acreditou em mim tanto quanto o apalermado prestador de serviços da loja, me tirou dali arrastada. Antes que eu tirasse minha Gillete do beiço.


'Tô de brincks galerë...

Eu não presto, os outros também não.

Queridos leitores, bem-vindos à sopa de ortografia falha, reclamações e bobagens que é o Eu Nunca Prestei.

Vou começar com um post íntimo... (vai danada! oi?)
Então... Dia dos Namorados.

E eu não ganhei presente. Meu (dignissimo futuro) marido pode ser perfeito, mas é um tremendo trolha.
Joselito, meu eterno digníssimo futuro esposo, passou a semana inteira dizendo "vou fazer... vou fazer..." e não fez. Nada.
Eu fui lá, comprei presente escondido... fiz tudo na surdina... enfim. Não me importa em ganhar presente, mas sim ele não se mexer. Coisa de gente do signo de touro mesmo. Não fazem nadaaaa.... ficam lá, parados, esperando tudo o que tem que fazer (para os outros) cair do céu. Mas querido leitor, isso é até charmoso, mas quando não somos a referida vítima.
Então no final do dia ele me fez pão de queijo. Tudo bem que achei uma tremenda bosta, coisa de trolha mesmo achar q vai se safar no dia dos namorados fazendo pão de queijo?!?

Mas enfim... Foi um gesto bonito, queridíssimo e voluntarioso leitor... "depois dizem que mulher é complicada"... É simples. Na verdade, eles têm preguiça de entender. Eu também tenho... mas ninguém precisa saber... (piscada sensual).

Pão de queijo nem faz mal pra gastrite.